quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Patrimônio Cultural - Material e Imaterial

 
O Patrimônio Cultural se divide ainda em dois segmentos importantes, denominados de Patrimônio Cultural Material e Patrimônio Cultural Imaterial.

Patrimônio Cultural Material: são os bens tangíveis, como uma edificação, ou um objeto que tenha sido selecionado por dada população, ou órgão, para representar a cultura de povo, grupo, ou pessoa. Podem ser ainda móveis ou imóveis. Veja definição no site do IPHAN: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarPaginaSecao.do?id=12297&retorno=paginaIphan

O Elevador Lacerda em Salvador é uma edificação considerada como bem  cultural. É um patrimônio arquitetónico, representando uma manifestação modernista.

Procure no Google Maps “Mercado Modelo - Salvador-BA”. Ali você terá uma boa vista do Elevador Lacerda. Caso deseje passear pelas ladeiras que liga a cidade Alta e a Baixa, digite “Elevador Lacerda”.

Um exemplo local de Bem Tangível Móvel, e que também pode ser entendida como uma manifestação modernista, é o Museu de Arte de Londrina - MAL. Sugiro um passeio, utilizando o Google Maps. Aproveite para descer a Rua Rio de Janeiro, até o Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss.

Já o Patrimônio Cultural Imaterial: relaciona-se ao sentimento de identidade de um dado povo ou grupo; representa a cultura que é transmitida de geração em geração, que esta em constante transformação e em comunhão com a história, a natureza, o ambiente, promovendo a diversidade. É intengível, e desta forma, não pode ser tombado, mas sim registrado, salvaguardado e protegido. Veja definição do IPHAN: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarPaginaSecao.do?id=10852&retorno=paginaIphan


Para finalizar, deixe aqui no BLOG um exemplo de Bem Cultural Material e um exemplo de Bem Cultural Imaterial de sua cidade. E explique o motivo da escolha, ok?

22 comentários:

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  2. Aula 3 Patrimônio imaterial e material
    Imaterial: a língua é um patrimônio cultural, assim como os dialetos próprios de cada região. Em Londrina, por exemplo, temos palavras próprias da região que se aproximam do falar caipira. Por exemplo: um termo comum aqui em Londrina , para as pessoas que moram nos bairros, por exemplo, é que quando dirigem-se ao centro da cidade, dizem que “vão à cidade”.
    Quando os londrinenses querem se referir a um terreno, que desejam adquirir, dizem “data”.
    E aqui em Londrina, vaso sanitário é “patente”. E por aí vai...
    A língua está sempre em movimento, sofre alterações ao longo do tempo, de acordo com o grupo de falantes ou mesmo por conta da região a que tais falantes fazem parte. O falar londrinense é um patrimônio imaterial de extrema importância e merece cuidados.
    Material: Tendo em vista que patrimônio material são edifícios, obras de arte, documentos, monumentos, fotos e outros objetos pertencentes a um lugar. O livro é um patrimônio histórico.

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  4. Aula 03

    Bem Material: Edifício do Instituto Caetano de Campos, localizado na praça da República, em São Paulo, e que hoje abriga a Secretaria da Educação. A Caetano de Campos foi sem dúvida uma das principais escolas normalista do Brasil, e seu tombamento foi mediante a forte apelo popular devido a ameças de demolição para construção da Estação na década de 1970, tornando-se um patrimônio da História da Educação Paulista.

    Bem Imaterial:O prato "Virado à paulista" tem a cara de São Paulo. Se quarta é o dia da feijoada, segunda pode ter certeza que o Virado vai estar na mesa dos restaurantes da cidade, sendo assim parte importante da cultura paulista.

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  5. Olá, bom dia.
    Os dois bens culturais que apresentarei não são tombados, nem registrados por institutos de preservação, porem tem grande valor histórico e cultural para a população. Dessa forma, justificam a inserção nesta atividade.

    BEM MATERIAL -
    Catedral Imaculada Conceição
    A capela começou a ser construída em 1925, sendo inaugurada no ano seguinte. A população levou para a capela uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, trazida da França.
    A Paróquia foi criada em 1935. A atual edificação foi construída em 1943 e reformada em 1953, abrigando em seu interior um belo mosaico em cerâmica.
    Fonte: http://www.dourados.ms.gov.br/index.php/turista-o-que-visitar/

    BEM IMATERIAL
    Festa Junina de Dourados está na sua 38ª edição. Neste ano a festa aconteceu na Praça Antônio João (um dos principais cartões postais da cidade) e teve como slogan “Dourados 80 anos – Desenvolvimento, Tradição e Cultura”, devido as comemorações especiais que acontecem durante todo o ano no município, comemorando seus 80 anos. Conta ainda como concurso de quadrilhas, envolvendo diversas escolas, entre municipais, estaduais e particulares, sob a coordenação conjunta das secretarias de Cultura e de Educação, e shows locais e regionais.
    Fonte: adaptado de http://www.dourados.ms.gov.br/index.php/ao-comemorar-seus-80-anos-dourados-tera-festa-junina-de-volta-a-praca-antonio-joao/

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    1. Aula 03

      Bem Cultural Material

      Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz

      Uma das mais antigas edificações coloniais paulistana, o Mosteiro da Luz tem o início da sua construção datada em 1774, feita com a técnica construtiva nomeada taipa de pilão, que usa o barro como matéria-prima, sob a orientação do franciscano Frei Antonio de Sant'Ana Galvão.
      Inicialmente programado para ser um Recolhimento (mulheres que não pertencessem necessariamente a uma ordem religiosa poderia permanecer em recolhimento), o local escolhido foi a antiga Capela da Luz, onde desde 1603 conserva a imagem de barro de Nossa Senhora da Luz, cuja invocação deu origem ao nome do bairro da Luz, em São Paulo, no coração da cidade.
      O Mosteiro passou por ampliações no inicio do século XX, e desde 1970 abriga também o Museu de Arte Sacra de São Paulo, cujo acervo mantém importante exemplar da arte religiosa brasileira dos séculos XVI ao XX, como as paulistinhas, esculturas dos Freis, Agostinho de Jesus e da Piedade, Aleijadinho, Dito Pituba, Victor Brecheret, Mestre Vitalino, assim como pinturas de Benedito Calixto, Anita Malfatti, Bonadei, Almeida Junior, além de um grande número de objetos litúrgicos, vestimentas pertencentes ao clero, coleção de numismática, fragmentos de altares, oratórios, etc.
      Após a beatificação de Frei Galvão, em 2007, o local tornou-se local de peregrinação, onde repousam os restos do Frei e também local onde as irmãs - que residem no sistema de clausura até hoje - distribuem as “pílulas de Frei Galvão”.
      Tanto o acervo do Museu de Arte Sacra quanto a edificação são tombadas pelo IPHAN (com tombamento estadual – Condephaat, e municipal – Conpreesp).

      Processo de tombamento IPHAN – Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz:
      http://www.arquicultura.fau.usp.br/index.php/encontre-o-bem-tombado/uso-original/religioso/mosteiro-da-imaculada-conceicao-da-luz


      Bem Cultural Imaterial

      Estação de Metrô São Bento, em São Paulo.

      O local (mais precisamente próximo das saídas em direção ao Mosteiro de São Bento) é um lugar de memória para o movimento Hip-Hop, pois é considerado o berço do RAP na cidade e um dos precursores do movimento no Brasil.
      Ponto de encontro de quem gostava de discutir ideias, trocar indicações de músicas, poesias e rimas, mas principalmente para quem gostava do estilo de dança chamado de “break”.
      Hoje há um movimento dentro da sociedade, de pessoas que ou participaram desta época ou de quem participa do próprio movimento Hip-Hop para que se reconheça este espaço como um lugar de memória.

      Nos tempos da São Bento – Blog
      http://temposdasaobento.blogspot.com.br/

      Parte 1:
      https://www.youtube.com/watch?v=JgPR9nYLDDw
      Parte 2:
      https://www.youtube.com/watch?v=ARCd5za3Hvs
      Parte 3:
      https://www.youtube.com/watch?v=BfQnW-7dO3c
      Parte 4:
      https://www.youtube.com/watch?v=m0FXvs-2YzY

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    2. Aula 03

      Bem Cultural Material

      Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz

      Uma das mais antigas edificações coloniais paulistana, o Mosteiro da Luz tem o início da sua construção datada em 1774, feita com a técnica construtiva nomeada taipa de pilão, que usa o barro como matéria-prima, sob a orientação do franciscano Frei Antonio de Sant'Ana Galvão.
      Inicialmente programado para ser um Recolhimento (mulheres que não pertencessem necessariamente a uma ordem religiosa poderia permanecer em recolhimento), o local escolhido foi a antiga Capela da Luz, onde desde 1603 conserva a imagem de barro de Nossa Senhora da Luz, cuja invocação deu origem ao nome do bairro da Luz, em São Paulo, no coração da cidade.
      O Mosteiro passou por ampliações no inicio do século XX, e desde 1970 abriga também o Museu de Arte Sacra de São Paulo, cujo acervo mantém importante exemplar da arte religiosa brasileira dos séculos XVI ao XX, como as paulistinhas, esculturas dos Freis, Agostinho de Jesus e da Piedade, Aleijadinho, Dito Pituba, Victor Brecheret, Mestre Vitalino, assim como pinturas de Benedito Calixto, Anita Malfatti, Bonadei, Almeida Junior, além de um grande número de objetos litúrgicos, vestimentas pertencentes ao clero, coleção de numismática, fragmentos de altares, oratórios, etc.
      Após a beatificação de Frei Galvão, em 2007, o local tornou-se local de peregrinação, onde repousam os restos do Frei e também local onde as irmãs - que residem no sistema de clausura até hoje - distribuem as “pílulas de Frei Galvão”.
      Tanto o acervo do Museu de Arte Sacra quanto a edificação são tombadas pelo IPHAN (com tombamento estadual – Condephaat, e municipal – Conpreesp).

      Processo de tombamento IPHAN – Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz:
      http://www.arquicultura.fau.usp.br/index.php/encontre-o-bem-tombado/uso-original/religioso/mosteiro-da-imaculada-conceicao-da-luz


      Bem Cultural Imaterial

      Estação de Metrô São Bento, em São Paulo.

      O local (mais precisamente próximo das saídas em direção ao Mosteiro de São Bento) é um lugar de memória para o movimento Hip-Hop, pois é considerado o berço do RAP na cidade e um dos precursores do movimento no Brasil.
      Ponto de encontro de quem gostava de discutir ideias, trocar indicações de músicas, poesias e rimas, mas principalmente para quem gostava do estilo de dança chamado de “break”.
      Hoje há um movimento dentro da sociedade, de pessoas que ou participaram desta época ou de quem participa do próprio movimento Hip-Hop para que se reconheça este espaço como um lugar de memória.

      Nos tempos da São Bento – Blog
      http://temposdasaobento.blogspot.com.br/

      Parte 1:
      https://www.youtube.com/watch?v=JgPR9nYLDDw
      Parte 2:
      https://www.youtube.com/watch?v=ARCd5za3Hvs
      Parte 3:
      https://www.youtube.com/watch?v=BfQnW-7dO3c
      Parte 4:
      https://www.youtube.com/watch?v=m0FXvs-2YzY

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  6. Boa tarde,
    Meus exemplos serão referentes à cidade de Dourados/MS onde moro.
    Como exemplo de um bem material, cito a Usina Senador Filinto Muller mais conhecida como Usina Velha construída na década de 1940 e responsável por gerar pela primeira vez energia na cidade. È tombada como patrimônio histórico e cultural desde 1991. Existem muitas questões – algumas polemicas – a respeito desse bem.
    Com relação ao patrimônio imaterial considero a prática de “tomar o tereré”. É algo que caracteriza a nossa cidade, mas também a região.
    O tereré é uma bebida tradicional do estado de Mato Grosso do Sul de origem paraguaia. È tomada gelada, em uma “cuia” e geralmente em uma roda com amigos.
    Há um Decreto (13.140 de 31 de março de 2011) que registra o Tereré como patrimônio imaterial do estado de Mato Grosso do Sul. É interessante ressaltar que no Art 2° do Decreto consta “O bem imaterial, Tereré de Ponta Porã, será registrado no Livro de Registro dos Saberes, nos termos do inciso I do art. 16 da Lei nº 3.522, de 2008, onde são inscritos conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades”. A iniciativa/solicitação foi da cidade de Ponta Porã.

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  7. Bem Material:
    - O Instituto Cultural Brasileiro Alemão de Agudo (ICBAA) que abriga um centro cultural com o Museu Histórico Pastor Rudolf Brauer. Este foi fundado em 1982, e além disso possui uma biblioteca alemã, salas de vídeos, instrumentos antigos usados pelos colonos alemão. Um instituto rico em fonte histórica sobre os Imigrantes alemães. Este funciona semanalmente, e promove oficinas e visitações para as escola, bem como realiza o empréstimos de livros e documentos do seu acervo para fontes de pesquisa acadêmica.

    Bem Imaterial:
    - Festas tradicionais do Município de Agudo/RS: In Volksfet in Agudo e Festa do Moranguinho e da Cuca. Festas tradicionais do município que acontecem todo ano, evidenciando a cultura do povo alemão e retratando a história da Imigração Alemã no Rio Grande do Sul. Além disse, caracterizam-se como patrimônios para o município, pois retratam a identidade do povo alemão, que não se perdeu e é um marco de fonte cultural, Histórica e turística para a região;

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  8. Boa tarde!

    Estive fora na semana passada, desculpa o atraso no envio da atividade.

    Aula 3

    Estou morando desde de nov/2014 em Matinhos no litoral do PR. Cada vez maisestou me aproximando com a cultura daqui do litoral, muito rica e cheia de encantos.

    Patrimônio Material:

    Centro Histórico de Antonina, foi tombado pelo Iphan, em 2012, por seus valores históricos e paisagísticos. Possui arquitetura industrial do início do século XX, conhecido como Complexo Matarazzo - Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo (IRFM), que representa a fase áurea da industrialização e atividade portuária no Paraná. FONTE: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/656/

    Patrimônio Imaterial:

    Exemplo 1 - O litoral Norte do Paraná (Antonina, Guaraqueçaba e Morretes) e o litoral Sul (Guaratuba, Matinhos, Paranaguá e Pontal do Paraná) possuem várias farinheiras As farinheiras ativas caracterizam-se por serem agroindústrias que produzem farinha para o consumo da família, bem como para comercialização. Contudo, o processo de utilização da mandioca para produção de farinha pelas farinheiras é um processo que engloba "artefatos" não padronizados e característicos conforme a peculiaridade das próprias famílias que participam do processo. O saber fazer/reformar/consertar os equipamentos esta presente entre os mais velhos. FONTE: Valdir Frigo Denardin, Mayra Taiza Sulzbach e Rosilene

    Komarcheski. FARINHEIRAS NO LITORAL DO PARANÁ: UMA ANÁLISE A PARTIR DA NOÇÃO DE SISTEMA AGROALIMENTAR LOCALIZADO - SIAL FARINHEIRAS

    Exemplo 2 - Fandango - uma dança que as comunidades caiçaras comemoram com fandango os aniversários, casamentos, batizados, a Festa de São Pedro, as romarias do Divino e a louvação a São Gonçalo. No Fandango expresso ao som da rabeca e da viola e ao ritmo do tamanco dos homens. Reconhecimento do Fandango como Patrimônio Cultural Brasileiro, que aconteceu em novembro de 2012.

    FONTE: https://iphanparana.wordpress.com/2013/01/21/fandango-caicara-e-reconhecido-como-patrimonio-cultural-brasileiro/


    Cordialmente, Luciana Galvão Martins
    --

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  9. Aula 3
    Patrimônio Material: Em Londrina nós temos algumas construções que foram consideradas patrimônio cultural, como o Cine Teatro Ouro Verde, o próprio prédio do Museu Histórico e do Museu de Arte Moderna, etc... mas, ainda sim, algumas construções que poderiam ser consideradas patrimônio cultural que foram destruídas, em nome da modernidade “sem memória” ou suposta “memória imediatista” ( como o hotel Berlim demolido e que no lugar foi construído um shopping), mas depois desse desabafo, um patrimônio material que destaco aqui é um palacete na avenida Higienópolis que pertencia a família pioneira Garcia Cid, lá segundo algumas leituras que fiz, ocorreu encontros com políticos importantes para o Estado do Paraná e também Jk já passou por ali, mas escolhi o palacete por ser exemplo da riqueza no auge da produção do café, pois quase todos os patrimônios materiais de Londrina estão ligados diretamente ou indiretamente a esse período da nossa história.
    Patrimônio Imaterial: O Festival Internacional de Teatro de Londrina poderia ser um exemplo, ocorre desde 1968, considerado um dos primeiros festivais do Brasil, mas em se tratando de discurso de pioneirismo, aqui em Londrina, quando se conta a história da cidade, está sempre presente a ideia de pioneiro herói, corajoso e desbravador, acredito que também possa ser classificado como patrimônio imaterial.

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  11. Patrimonio Imaterial: Tradição cafeeira. Londrina fortalece sua memoria valorização da história do café na região, inclusive com a Rota do Café.
    Patrimonio Material: O Museu Histórico de Londrina. Marco do progresso atraves de chegada de pessoas interessadas em desbravar as terras vermelhas.

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  12. Olá a todos os cursistas, sou do estado de Pernambuco e lá temos diversos bens culturais tombados e ou registrados nas três esferas do poder público. Assim encaminho alguns links para posterior visita e conhecimento de todos. Faço um destaque ao município do Jaboatão dos Guararapes que tem sua própria legislação acerca da preservação dos bens culturais do município a lei 399/2010 e um outro destaque ao estado de Pernambuco que instituiu a lei do LPV Lei do patrimônio vivo que abarca as pessoas que repassam seu saber como mestres e as agremiações e grupos culturais.

    Links para visita:
    - Patrimônios Vivos de Pernambuco - 2ª edição Publicação da Secretaria de Cultura e da Fundação do Patrimônio Histórico de Artístico de Pernambuco lançada em dezembro de 2014.

    Patrimônios de Pernambuco: Materiais e Imateriais Publicação da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). 3ª edição revisada e ampliada.

    Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco A Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) desenvolveu uma cartilha que mostra a riqueza do patrimônio cultural do estado.



    PATRIMÔNIO IMATERIAL DE PERNAMBUCO

    PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO

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  13. Assim como Patrimônio material escolhi a Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres localizada no Monte dos Guararapes e como bem imaterial o Frevo de Pernambuco com mais de 100 anos.

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  14. Sempre penso no Calçadão de Londrina, criado a partir de uma revitalização do centro da cidade ocorrida em 1977, como patrimônio material e imaterial. Como espaço físico pode ser considerado um Patrimônio Material. Ao mesmo tempo, o Calçadão nas cores preta e branca com linhas geométricas bem definidas representava o povo Caingangue, que vive na Aldeia Apucaraninha. Depois das reformas ocorridas a partir de 2011, o piso foi modificado e festeja todas as raças que construíram a nossa cidade.

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  15. Aula 03

    Citarei exemplos de bens culturais materiais e imateriais, da minha cidade natal Paracambi/RJ.

    Símbolo da cidade, com uma arquitetura inglesa cercada de verde, a Antiga Fábrica Têxtil Brasil Industrial, inaugurada em 1871 e visitada por 3 vezes por Dom Pedro II, após quase um século produzindo tecidos de algodão, fechou as portas em 1984 e foi tombada em 1985 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural como Patrimônio Material. Em 2001, foi comprada pela prefeitura do município e desde então, é conhecida como Fábrica do Conhecimento, onde funciona um complexo educacional que abriga instituições de ensino superior e profissionalizante, como o IFRJ (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro), a Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec), o Instituto Superior Tecnológico de Paracambi, o Centro de Educação a Distância do Rio de Janeiro (Cederj), além de outros pólos de educação e cultura, como a Companhia Municipal de Balé, o Escola de Música Villa-Lobos, o Espaço da Ciência e a Brinquedoteca.

    Como bem imaterial do município de Paracambi, posso citar o tradicional Baile do Reencontro: um evento que acontece anualmente desde 1973, no último domingo de setembro. O encontro, que reúne moradores e ex-moradores da cidade, dura o dia inteiro, iniciando com uma missa pela manhã, segue com shows durante a tarde e se encerra à noite, com o baile onde há a apresentação de uma orquestra.

    Espero que tenham gostado de conhecer um pouco da história da minha cidade e de seus bens culturais.

    Att,
    Caroline


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  18. Olá!

    Sou londrinense e comento essa publicação como parte da aula 03 do curso de educação patrimonial.

    A cidade de londrina é culturalmente muito rica, são diversos seus grupos culturais e muitos os incentivos que as universidades, ongs e até mesmo o poder público dão à produção cultural. Infelizmente, a preservação do patrimônio londrinense é muito pequena diante de toda sua vastidão cultural.

    Quanto ao patrimônio material, por exemplo, temos o tombamento somente de 4 bens imóveis: o Cine Ouro Verde, o Museu de História junto da Praça Rocha Pombo, o Museu de Arte e o Palacete dos Garcia. Não obstante existam tantos outros, como: a Mata dos Godoy (que pela falta de proteção tem sido ameaçada por propostas incabíveis de expansão da zona industrial da cidade), o zerão e o lago igapó, a catedral, o bosque, o centro comercial, a casa de madeira do bar valentino, a rodoviária, e tantos outros!

    Essa riqueza multicultural da cidade de londrina também pode ser observada em seu patrimônio cultural imaterial. A cultura do café, as danças do ballet de londrina, as apresentações do filo e dos festivais de música, as comidas da festa barbada, as tortas alemãs da warta, a vitamina com pastel na sergipe, o bolinho de carne do bar utopia... são diversas as marcas da cultura local!

    Att.,

    Thaís

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  19. Escolhi como bem cultural material da cidade de Belo Horizonte a Serra do Curral, um dos motivos da minha eleição foi o fato deste elemento natural ter sido muito explorado como marco geográfico da capital mineira por campanhas publicitárias de diferentes gestões municipais a partir da década de 1990, pois em 1997 a população a escolheu como “símbolo de boas vindas” da cidade. O que demonstra que o referido alinhamento montanhoso é um componente da identidade e da memória dos belo-horizontinos.
    A Serra do Curral foi protegida pela esfera federal - por meio da inscrição no livro do tombo de “arqueologia, etnografia e paisagem”, em 21 de setembro de 1960 - mas até o ano de 2013 não possui área de entorno definida. O município, por sua vez, só a tombou em 1990 por meio do artigo 224 da sua lei orgânica, também sem o devido perímetro especificado. Fato que gerou vários loteamentos ao redor na parte pertencente a Belo Horizonte e a completa destruição da porção territorial pertencente ao município vizinho por causa da atividade mineradora, chamado Nova Lima.
    Como exemplo de bem imaterial escolhi uma imagem que representa o ofício dos fotógrafos Lambe-Lambe. Estes são tradicionais no parque que fica no centro da cidade, mas devido o avanço tecnológico dos equipamentos fotográficos e a mudança da relação das pessoas com a foto impressa o número de profissionais caiu consideravelmente na última década. Por causa da relação com o âmbito cultural e socioeconômico da cidade, a prefeitura concluiu, durante as pesquisas que fizeram parte do Dossiê de registro, que os Lambe-Lambes “vêm estabelecendo diferentes relações com os espaços públicos, com a população e com a dinâmica cotidiana da cidade, transformando-se assim, em cronistas visuais dessa mesma cidade e guardiões de recortes de sua memória coletiva.” Disponível em: http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/contents.do?evento=conteudo&idConteudo=53580&chPlc=53580 Acesso em: 08 de outubro de 2015.

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  20. Aula 03

    Bem Cultural Material

    Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz

    Uma das mais antigas edificações coloniais paulistana, o Mosteiro da Luz tem o início da sua construção datada em 1774, feita com a técnica construtiva nomeada taipa de pilão, que usa o barro como matéria-prima, sob a orientação do franciscano Frei Antonio de Sant'Ana Galvão.
    Inicialmente programado para ser um Recolhimento (mulheres que não pertencessem necessariamente a uma ordem religiosa poderia permanecer em recolhimento), o local escolhido foi a antiga Capela da Luz, onde desde 1603 conserva a imagem de barro de Nossa Senhora da Luz, cuja invocação deu origem ao nome do bairro da Luz, em São Paulo, no coração da cidade.
    O Mosteiro passou por ampliações no inicio do século XX, e desde 1970 abriga também o Museu de Arte Sacra de São Paulo, cujo acervo mantém importante exemplar da arte religiosa brasileira dos séculos XVI ao XX, como as paulistinhas, esculturas dos Freis, Agostinho de Jesus e da Piedade, Aleijadinho, Dito Pituba, Victor Brecheret, Mestre Vitalino, assim como pinturas de Benedito Calixto, Anita Malfatti, Bonadei, Almeida Junior, além de um grande número de objetos litúrgicos, vestimentas pertencentes ao clero, coleção de numismática, fragmentos de altares, oratórios, etc.
    Após a beatificação de Frei Galvão, em 2007, o local tornou-se local de peregrinação, onde repousam os restos do Frei e também local onde as irmãs - que residem no sistema de clausura até hoje - distribuem as “pílulas de Frei Galvão”.
    Tanto o acervo do Museu de Arte Sacra quanto a edificação são tombadas pelo IPHAN (com tombamento estadual – Condephaat, e municipal – Conpreesp).

    Processo de tombamento IPHAN – Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz:
    http://www.arquicultura.fau.usp.br/index.php/encontre-o-bem-tombado/uso-original/religioso/mosteiro-da-imaculada-conceicao-da-luz


    Bem Cultural Imaterial

    Estação de Metrô São Bento, em São Paulo.

    O local (mais precisamente próximo das saídas em direção ao Mosteiro de São Bento) é um lugar de memória para o movimento Hip-Hop, pois é considerado o berço do RAP na cidade e um dos precursores do movimento no Brasil.
    Ponto de encontro de quem gostava de discutir ideias, trocar indicações de músicas, poesias e rimas, mas principalmente para quem gostava do estilo de dança chamado de “break”.
    Hoje há um movimento dentro da sociedade, de pessoas que ou participaram desta época ou de quem participa do próprio movimento Hip-Hop para que se reconheça este espaço como um lugar de memória.

    Nos tempos da São Bento – Blog
    http://temposdasaobento.blogspot.com.br/

    Parte 1:
    https://www.youtube.com/watch?v=JgPR9nYLDDw
    Parte 2:
    https://www.youtube.com/watch?v=ARCd5za3Hvs
    Parte 3:
    https://www.youtube.com/watch?v=BfQnW-7dO3c
    Parte 4:
    https://www.youtube.com/watch?v=m0FXvs-2YzY

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